Mito 21: “O canto
gregoriano é algo ultrapassado”
Não é.
O Concílio Vaticano II afirma (Sacrossanctum Concilium, n.116) : “”A
Igreja reconhece como canto próprio da liturgia romana, o canto gregoriano;
portanto, na ação litúrgica, ocupa o primeiro lugar entre seus similares. Os
outros gêneros de música sacra, especialmente a polifonia, não são
absolutamente excluídos da celebração dos ofícios divinos, desde que se
harmonizem com o espírito da ação litúrgica…”
A Instrução Geral do Missal Romano (n. 41) afirma: “Em igualdade de
circunstâncias, dê-se a primazia ao canto gregoriano, como canto próprio da
Liturgia romana.”
Também o Santo Padre Bento XVI incentiva o canto gregoriano na Exortação
Apostólica Sacramentum Caritatis (n.62), como foi dito acima.É importante
lembrar: mesmo em relação a canto popular, a referência é canto gregoriano. O
saudoso Papa João Paulo II (Quirógrafo sobre a Música Sacra, n. 12) diz:
“No que diz respeito às composições musicais litúrgicas, faço minha a
«regra geral» que são Pio X formulava com estes termos: ‘Uma composição para a
Igreja é tanto mais sacra e litúrgica quanto mais se aproximar, no andamento,
na inspiração e no sabor, da melodia gregoriana, e tanto menos é digna do
templo, quanto mais se reconhece disforme daquele modelo supremo». Não se
trata, evidentemente, de copiar o canto gregoriano, mas muito mais de
considerar que as novas composições sejam absorvidas pelo mesmo espírito que
suscitou e, pouco a pouco, modelou aquele canto.”
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