Mito 25: “Cada
comunidade deve ter a Missa do seu jeito”
Não deve e não pode ter a Missa do seu jeito, e sim do jeito católico.
O Concílio Vaticano II já dizia (Sacrossanctum Concilium, 22): “Ninguém
mais, absolutamente, mesmo que seja sacerdote, ouse, por sua iniciativa,
acrescentar, suprimir ou mudar seja o que for em matéria litúrgica.”
Escreveu o saudoso Papa João Paulo II : (Ecclesia de Eucharistia, n. 52)
“Atualmente também deveria ser redescoberta e valorizada a obediência às normas
litúrgicas como reflexo e testemunho da Igreja, una e universal, que se torna
presente em cada celebração da Eucaristia. O sacerdote, que celebra fielmente a
Missa segundo as normas litúrgicas, e a comunidade, que às mesmas adere,
demonstram de modo silencioso mas expressivo o seu amor à Igreja. (…) A ninguém
é permitido aviltar este mistério que está confiado às nossas mãos: é demasiado
grande para que alguém possa permitir-se de tratá-lo a seu livre arbítrio, não
respeitando o seu caráter sagrado nem a sua dimensão universal.”
Também a Instrução Inaestimabile Donum, de 1980, afirma: “Aquele que
oferece culto a Deus em nome da Igreja, de um modo contrário ao qual foi
estabelecido pela própria Igreja com a autoridade dada por Deus e o qual é
também a tradição da Igreja, é culpado de falsificação.”
O Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, afirmou: “É preciso que volte
a ser claro que a ciência da liturgia não existe para produzir constantemente
novos modelos, como é próprio da indústria automobilística. (…) A Liturgia é
algo diferente da invenção de textos e ritos, porque vive, precisamente, do que
não é manipulável.” (“O Sal da Terra”)
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